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H1N1: Sindepol informa orientações e cuidados aos seus associados

O Ministério da Saúde iniciou o envio aos estados da vacina contra a influenza no início deste mês. A entrega das vacinas aos municípios, por sua vez, é responsabilidade dos estados.

Até o momento, foram registrados cerca de 450 casos de síndrome aguda respiratória grave por influenza A (H1N1) em todo o Brasil, sendo 71 mortes, de acordo com o Ministério da Saúde. O maior número de casos foi registrado em São Paulo, com 55 óbitos. A síndrome se caracteriza por febre, tosse e desconforto respiratório. No ano passado inteiro, foram 36 mortes por H1N1 no país.

Vacinação contra influenza é a intervenção mais importante na redução do impacto da doença. A constante mudança dos vírus influenza requer monitoramento global e frequente reformulação da vacina. Em novembro de 2015, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) endossou a orientação da OMS e adotou a vacina trivalente, que contém os vírus determinados pela OMS. Ela é produzida pelo Instituto Butantan de São Paulo. A vacina disponível nas clínicas particulares é a tetravalente, que protege contra uma variação a mais do vírus da gripe.

ORIENTAÇÕES:


1) É de extrema importância evitar o contato com pessoas que contraíram o vírus. Desde apertos de mão até abraços e beijos, o contato pode ser fator chave para contrair a doença. Em ambientes fechados, procure manter as janelas abertas para facilitar a circulação de ar.

2) Lavar as mãos com água e sabão é uma medida de extrema importância para prevenir a doença. Segundo os especialistas, o uso de álcool gel também é uma forma de prevenção. Ande com um na bolsa para que a higienização seja completa. Se não for possível, faça pelo menos um dos dois procedimentos.

3) Evite contato com olhos, boca e nariz sempre que encostar em locais públicos como maçanetas, corrimãos, apoios do metrô e dos ônibus. Sempre que possível, lave as mãos após ter contato com esses locais.

Quais são os tipos de vacina de gripe?
A vacina contra a gripe protege contra a influenza A, incluindo a prevenção contra a cepa H1N1, e a influenza B. Mas, dentro dessa característica em comum, pode haver variações. Devido a essa mutação dos vírus, é necessário se vacinar anualmente contra influenza. Grupos prioritários podem receber gratuitamente a vacinação nos postos de saúde.

Quais vacinas existem contra a gripe?
Estão disponíveis a trivalente e a tetravalente. São os seguintes os vírus nelas contidos (a proteção contra o H1N1 está contida nas duas):

— Trivalente: A (H1N1); A (H3N2); Influenza B do subtipo Brisbane
— Tetra ou Quadrivalente: A (H1N1); A (H3N2); 2 vírus Influenza B, que são os subtipos Brisbane e Phuket.

Estão indicadas para todas as pessoas, exceto para bebês com menos de 6 meses de idade. Dependendo do fabricante da vacina, um dos tipos da tetra só pode ser dado para crianças maiores de 3 anos de idade. A Trivalente pode ser dada para todos acima de 6 meses. Crianças de 6 meses a 1 ano tem que tomar duas doses com intervalo de 1 mês.

Qual é a vacina oferecida pelo SUS?
A trivalente. Clínicas particulares costumam oferecer, além da trivalente, a vacina tetravalente, que já é oferecida pelo sistema público de saúde dos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália. A vacina leva uma média de 2 a 3 semanas para fazer efeito.

Qual deve ser o preço da vacina? Como denunciar preços abusivos?
Segundo o Procon, caso seja constatado reajuste abusivo, as empresas poderão ser autuadas. O Procon investiga a informação de que houve hospitais e laboratórios privados que reajustaram o preço da vacina de R$ 120 para até R$ 215. No ano passado, segundo o órgão, o preço médio do imunizante era R$ 45.

Quem tem prioridade para se vacinar gratuitamente?
– Crianças de 6 meses a menores de 5 anos;
– Gestantes;
– Trabalhador de saúde;
– Povos indígenas;
– Indivíduos com 60 anos ou mais de idade;
– População privada de liberdade;
– Funcionários do sistema prisional;
– Pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis;
– Pessoas portadoras de outras condições clínicas especiais (doença respiratória crônica, doença cardíaca crônica, doença renal crônica, doença hepática crônica, doença neurológica crônica, diabetes, imunossupressão, obesos, transplantados e portadores de trissomias).

*As pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis, que inclui pessoas com deficiências específicas, também devem se vacinar. Mas, para esse grupo não há meta específica de vacinação.

Qual é o calendário de vacinação na rede pública?
A campanha nacional de vacinação contra gripe está marcada para começar no dia 30 de abril e vai até o dia 20 de maio. Alguns estados, como São Paulo, podem antecipar a vacinação pelo SUS devido ao aumento precoce de casos da infecção.

Quais são as contraindicações para a vacina?
De acordo com o Portal da Saúde, pessoas com alergia comprovada ao ovo não devem receber a vacina. Quem está com imunodepressão, natural ou medicamentosa, deve receber orientações específicas do próprio médico.

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