Procon Goiás abre processo para apurar formação de cartel em postos de combustíveis de Goiânia
O Procon Goiás instaurou nesta semana um processo administrativo para apurar indícios de formação de cartel em postos de combustíveis de Goiânia. De acordo com o órgão, após a aferição parcial dos preços em cerca de 200 estabelecimentos da capital, percebeu-se que o consumidor tem encontrado dificuldade para localizar preços diferentes na hora de abastecer seu veículo, o que aponta indícios de uma suposta prática abusiva de elevação de preços.
Todos os postos de combustíveis que forem visitados pelo Procon Goiás, bem como distribuidoras e refinarias, terão o prazo de 10 dias para apresentar as documentações de compra e venda; planilhas de custos para análise e um parecer sobre a participação de cada agente ecônomico integrante da cadeia produtiva.
O material será analisado individualmente e, caso seja constatado aumento sem justificativa, serão aplicadas as sanções administrativas previstas no Código de Defesa do Consumidor.
GASOLINA ENTRE AS MAIS CARAS DO BRASIL
Uma pesquisa realizada entre os dias 27 e 28 de outubro pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) indicou que Goiás tem a segunda gasolina mais cara do País. O preço médio do litro do combustível vendido por aqui custa R$ 4,31.
Apenas o estado do Acre tem a gasolina mais cara do que a vendida em Goiás. Lá, o preço médio do combustível custa R$ 4,52.
A superintendente do Procon Goiás, Darlene Araújo, e o superintendente executivo da Receita Estadual, Adonídio Neto Vieira Júnior, participaram de uma reunião nesta terça-feira (7) e firmaram o compromisso de compartilhar informações de preços praticados nos postos.
Segundo Darlene, o levantamento dos preços do etanol e da gasolina praticados na capital goiana será finalizado na próxima quarta-feira (8).
Fonte: Opopular / Redação