PC e PM prendem dois dos coautores de latrocínio que chocou Catalão e cidades vizinhas
A 2ª Delegacia Distrital de Polícia (DDP) e o 18º Batalhão de Polícia Militar (BPM) de Catalão prenderam os autores de um latrocínio que chocou o município no início deste ano. Dione Alves da Silva e Wanderson Alves Fernandes, por alcunha “Dandin”, são coautores do bárbaro crime que vitimou Geraldo Pires de Moura, Benedita Marques de Moura e Maria Marques de Moura na noite de 12 de janeiro na Fazenda Custódia.
Após várias diligências para materializar as provas colhidas na cena do crime a Polícia Civil passou a realizar diligências investigativas em Catalão, outras cidades de Goiás e em Minas Gerais. Reunidos elementos probatórios, a PC representou por medidas cautelares junto ao Judiciário. Os indiciados Dione e Wanderson foram presos pelas polícias Civil e Militar de Catalão. O primeiro em Goiandira e o segundo em Tupaciguara (MG), sendo que um deles já confessou o crime e detalhou a participação de cada um na dinâmica do fato, o que reforçou os elementos já apurados.
Segundo a investigação, os quatro indiciados foram persuadidos por Dione a praticar um roubo na fazenda das vítimas. Na tarde do crime, eles saíram de Catalão e foram para Fazenda Custódia, sendo que Dione conhecia a região e as vítimas, pois já havia negociado cavalos com Geraldo.
Assassinatos
Quando chegaram na fazenda, os latrocidas foram recebidos pela primeira vítima, Geraldo, quando Dione, Edson e Joves anunciaram o assalto e o renderam. Em seguida, entraram na casa e renderam as vítimas Benedita e Maria, amarrando-as. Edson e Joves revistaram toda a casa, subtraindo duas armas de fogo, dois botijões de gás, carne congelada e outros objetos.
Em seguida, Dione afirmou que teriam de matar as vítimas, pois Geraldo o teria reconhecido. Os outros criminosos concordaram com a decisão. Joves desferiu um golpe com um pedaço de madeira na cabeça de Geraldo. Edson se apoderou de um enxadão e desferiu um golpe na cabeça de cada uma das outras vítimas.
Após a prática do crime, todos os envolvidos se mudaram de Catalão para diversas cidades de Minas Gerais. Dione ainda frequentava esta região, pois seus pais nela residem.
A investigação será finalizada em breve. Ainda que restem outras diligências para serem feitas, para a Polícia Civil o crime está solucionado, e falta apenas prender Edson e Joves para fechar o caso. Eles são considerados foragidos e serão presos em breve. Os indiciados responderão pelo crime de latrocínio, cuja pena, para cada um e para cada morte, varia de 20 a 30 anos de reclusão.
Com a solução deste caso, as Polícias Civil e Militar de Catalão esperam ter demonstrado, mais uma vez, que trabalham com independência, imparcialidade, inteligência policial e de acordo com a Lei, e reafirmam o compromisso de bem servir a comunidade catalana.
*Com informações da Coordenação de Comunicação da Polícia Civil.