Delegados articulam ações que aperfeiçoam etapas do concurso público que está em andamento
Em ofício enviado ao Sindepol, a Comissão de Acompanhamento do Concurso Público para o cargo de Delegado da Polícia Civil do Estado de Goiás detalhou ações e iniciativas que foram empreendidas ao longo dos últimos meses a fim de modernizar as etapas do certame e garantir o seu êxito.
Quatro DELEGADOS integram a comissão, além de representantes da Superintendência da Escola de Governo Henrique Santillo (vinculada à Segplan): TATYANE GONÇALVES CRUVINEL, GUSTAVO CARLOS FERREIRA, ERALDO JOSÉ AUGUSCO e MARCELO AIRES MEDEIROS.
O trabalho deles, principalmente no que diz respeito aos delegados, teve dois focos: adequar melhor conteúdos programáticos, provas e fases do concurso às funções desenvolvidas pelo cargo de Delegado; e também intensificar a fiscalização do certame pela Polícia Civil para minorar riscos de fraude – o concurso de 2016 chegou a ser anulado depois que a polícia descobriu um esquema para fraudar as provas.
No ofício enviado ao sindicato, os delegados detalharam as principais alterações discutidas e oficialmente implementadas para este certame:
— Convergência das fases Avaliação médica, Teste de Aptidão física, Teste Psicotécnico e Investigação da Vida pregressa (apresentação de documentos) em única fase a se realizar em dias consecutivos, visando a redução de cerca de 5 meses e meio da duração do concurso;
— Redução dos exames médicos constantes na fase avaliação médica para se espelharem aos exames médicos exigidos quando da posse do servidor perante a Junta Médica do Estado de Goiás, acrescido do exame toxicológico para o uso de drogas;
— Adequação do teste de Aptidão Física que no concurso de 2016 foi composto por três provas : Corrida, teste de flexão de braço na barra física e teste de impulsão horizontal para a permanência apenas da prova de corrida.
Em relação às provas objetiva e discursiva, a Comissão de Acompanhamento do Concurso Público informou ao Sindepol – em anexo constava tabela comparativa entre as disciplinas do concurso de 2016 e o de 2018 – que as mudanças ali apresentadas “valoram as matérias relacionadas às ciências penais, o que, via de regra, são objeto principal de trabalho dos Delegados. Não obstante, manteve-se outras disciplinas reincidentes no certame que também tem importância reconhecida”.
Quanto à fiscalização, foi acordado que a Polícia Civil estará presente em “em todos os momentos da execução do concurso, assim considerados os trabalhos de aplicações, transporte e armazenamento das provas dando-se acesso aos ambientes internos e externos aos membros da Comissão ou aqueles por ele indicados”.
Nem todo o planejamento relacionado à fiscalização poderá ser divulgado por questões estratégicas, mas no ofício elaborado pela Comissão de Acompanhamento e enviado ao Sindepol também foi possível saber que “a segurança na aplicação das provas será realizada pela Polícia Civil em ambiente interno e externo conforme planejamento operacional elaborado entre a Polícia civil e a empresa contratada”.
A comissão ainda informou que foi realizada reunião com os responsáveis pelo Núcleo de Seleção da Universidade Estadual de Goiás (UEG) no dia 7 de julho, quando foram demonstrados os fluxos de elaboração, reprodução, transporte, aplicação e correção das provas.
Além disso, Ministério Público do Estado de Goiás e Seção Goiás da Ordem dos Advogados do Brasil foram instados a acompanhar o certame.