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Delegacia de Homicídios apresenta empresário acusado de matar comparsa que trazia cigarros do Paraguai

Um empresário foi preso suspeito de envolvimento na morte de um homem com quem havia feito parceria para um negócio ilegal. Segundo as investigações, Genesmar Martins de Oliveira teria entregue dinheiro e um veículo para Flávio Pereira Rosa para que este buscasse cigarros no Paraguai. Porém, a vítima foi executada no dia 20 de abril deste ano após um desentendimento.

O delegado Thiago Martimiano, adjunto da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), revelou que Genesmar, dono de duas lojas na Rua 44 e de uma lavanderia, tinha uma vida financeira confortável. Sabendo disso, ele foi abordado por Flávio Pereira Rosa, que informou ter um canal no Paraguai para buscar cigarros contrabandeados. “O Genesmar se interessou, ofereceu o dinheiro e o veículo”, disse o delegado. “Três viagens deram certo, mas na última o carro foi apreendido, o que gerou o crime.”

Segundo Thiago, Genesmar foi até a casa de Flávio, no Residencial Junqueira, na companhia de dois funcionários, entre eles Fábio Lopes Vieira, que também foi preso. A intenção era tirar satisfações, já que o empresário não acreditava no suposto recolhimento do veículo. Eles discutiram e o empresário atingiu a vítima com cinco tiros.

As investigações, no entanto, apontaram que Flávio dizia a verdade: o carro realmente havia sido apreendido em Jataí. Para Thiago, Flávio não teve tempo de comprovar sua versão. “Foi muito rápido. Genesmar estava bebendo antes do crime e a gente acredita que ele já estava alterado”, disse.

Fábio, que acompanhava Genesmar no momento do crime, seria uma espécie de faz-tudo. “O Fábio age como o bate-pau do genesmar. Genesmar pediu que fosse junto para dar essa pressão na vitima e estava no local no momento dos disparos”, informou Thiago.

Após o crime, Genesmar fugiu para Curutiba, no Paraná, onde foi preso no dia 13 de junho. Fábio foi detido ainda em Goiânia na mesma data. O terceiro suspeito já foi identificado mas ainda não foi detido. “A gente precisa ouvi-lo para montar como foi a historia”, destacou o delegado.

Os envolvidos responderão por homicídio qualificado, por motivo fútil e sem chances de defesa da vítima. Até então, os suspeitos não tinham passagem pela polícia.

*Matéria publicada originalmente no site do jornal O Popular.

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