Até que salários sejam pagos, Polícia Civil fará Operação Legalidade; entenda
O SINDICATO DOS DELEGADOS DE POLÍCIA DO ESTADO DE GOIÁS (SINDEPOL) assina nota, em conjunto com outras quatro entidades representativas da Polícia Civil, onde confirma o início da OPERAÇÃO LEGALIDADE MÁXIMA logo após assembleia extraordinária realizada nesta terça-feira (13) para discutir o atraso no pagamento dos salários dos integrantes da PC e o fato de a instituição ter sido relegada a segundo plano, enquanto outras forças de segurança já receberam seus vencimentos.
Ficou acertado que até a total quitação dos vencimentos (o governo do Estado alega que o fará até o dia 22 próximo), todos os profissionais “realizarão suas atividades dentro do cumprimento integral do que estabelece as legislações vigentes, no que tange as atividades da Polícia Judiciária, o que vinha sendo por vezes ignorado, a fim de se buscar dar celeridade ao atendimento da população, diante dos parcos recursos humanos existentes.”
Além do SINDEPOL, assinam a nota a Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Goiás (ADPEGO), a Associação dos Papiloscopistas Policiais do Estado de Goiás (APPEGO), o Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Goiás (SINPOL), e a União Goiana dos Policiais Civis (UGOPOCI).
A assembleia extraordinária que ocorreu nesta terça-feira também serviu para unificar o discurso das entidades a fim de explicar corretamente à população o que ocorrerá com a deflagração da OPERAÇÃO LEGALIDADE MÁXIMA. “A orientação é de que todos os policiais civis deverão atuar estritamente dentro dos limites de suas atribuições e dentro da carga horária definidos em lei, já que há anos, em razão do baixíssimo efetivo no estado, os referidos policiais têm servido a Segurança Pública e toda sociedade se doando muito além dos limites estabelecidos no ordenamento legal”, diz outro trecho da nota.
Leia-a na íntegra:
As entidades que assinam a presente nota comunicam que em Assembleia Geral Extraordinária Conjunta da categoria, foi deliberado que a partir da data de hoje (13-01-2018) até a data do efetivo pagamento dos policiais civis, em repúdio ao mal estar causado pelo tratamento desigual do governo quanto a liberação de salário dos órgãos da Segurança Pública, relegando os policiais civis a segundo plano, deixando-os para receberem seus vencimentos ao final do cronograma de pagamento dos servidores públicos, estarão orientando os cargos que compõem a instituição a realizarem suas atividades dentro do cumprimento integral do que estabelece as legislações vigentes, no que tange as atividades da Polícia Judiciária, o que vinha sendo por vezes ignorado, a fim de se buscar dar celeridade ao atendimento da população, diante dos parcos recursos humanos existentes.
Também diante do desprestígio que o governo atual adota com a Polícia Civil, as entidades publicam a presente nota para informar à sociedade sobre a operação LEGALIDADE MÁXIMA, reafirmando a orientação de que todos os policiais civis deverão atuar estritamente dentro dos limites de suas atribuições e dentro da carga horária definidos em lei, já que há anos, em razão do baixíssimo efetivo no estado, os referidos policiais têm servido a Segurança Pública e toda sociedade se doando muito além dos limites estabelecidos no ordenamento legal.
As entidades manifestam sua gratidão, nas pessoas de seus presidentes, às associações que atuam em defesa dos Policiais e Bombeiros Militares (ASSEGO – ACS – AMIGO) e dos Agentes Prisionais (ASPEGO), pelo espírito de solidariedade hoje manifestados em assembleia extraordinária da categoria de policiais civis ocorrida no pátio da Secretaria de Segurança Pública.
Goiânia, 13 de novembro de 2018.
ADPEGO – APPEGO – SINDEPOL – SINPOL – UGOPOCI